Emergências de guerra

Emergências de guerra são situações críticas que surgem durante ou após um conflito armado, onde a violência, a destruição e a instabilidade provocam grandes impactos nas populações, nas infraestruturas e nos recursos essenciais para a sobrevivência.

Diferentemente das emergências naturais, que decorrem de fenômenos da natureza, as emergências de guerra resultam de ações humanas, principalmente por meio de confrontos militares entre países, facções ou grupos armados.

Essas emergências podem ocorrer tanto em cenários de guerras abertas entre nações, como em conflitos internos (guerra civil, insurgências, ou conflitos armados não internacionais). Elas envolvem uma série de desafios complexos, como a escassez de recursos básicos, deslocamento forçado de pessoas, destruição de infraestrutura vital, e um aumento significativo das necessidades de ajuda humanitária.

Distribuição de Água

Em caso de avaria nas instalações de água, as organizações governamentais deverão instalar pontos de distribuição de água;
Leve os contentores para o ponto de distribuição de água mais próximo e armazene a água de forma ordeira;

Racionamento de Combustíveis

Em situações de guerra, tornar-se-á mais difícil realizar importações de bens alimentares, por isso, é comum que as organizações governamentais criem sistemas que limitam a quantidade de alimentos que podem ser adquiridos diariamente, para desta forma os mais ricos não ficarem com todo o stock disponível;

Sistemas de alerta públicos

Em situações de perigo eminente, as organizações governamentais deverão lançar alertas para os cidadãos. Estes alertas podem ser códigos sonoros ou através de meios de comunicação mais imediatos como telemóvel.
Atualmente, em Portugal, existem apenas sistemas de alerta por SMS, disponíveis para os cidadãos em caso de ameaças locais.

Precauções defensivas

Uma falha de energia é uma perda de energia elétrica a curto ou longo prazo. Pode ser parcial ou total e é normalmente devido a várias razões, entre as quais:
– Avarias de emergência nas centrais elétricas;
– Falhas nas linhas elétricas, subestações ou qualquer parte do sistema de distribuição;
– Curto-circuito;
– Sobrecarga da rede elétrica;
– Erro humano ou ato malicioso;

As falhas de energia são uma ocorrência rara em Portugal, no entanto, deve estar preparado para todas as possibilidades.

Medidas a seguir em caso de ocorrência de uma falha de energia:
– Pegue no rádio e na lanterna do kit de emergência;
– Ligue o rádio para saber as últimas notícias;
– Informe as autoridades acerca das pessoas presas nos elevadores;
– Não tente resgatar alguém se não estiver devidamente treinado ou bem equipado;
– As pessoas que estão presas nos elevadores devem manter a calma, premir o botão de “aviso” e esperar que a ajuda chegue;
– Evite ligar para a Proteção Civil ou para as linhas diretas da polícia, a não ser que a situação seja de risco de vida ou se houver necessidade de uma equipa de
salvamento;
– Se precisar de usar o seu carro, conduza lentamente e tenha cuidado com as outras pessoas na estrada;
– Certifique-se de que mantém os faróis ligados em todos os momentos;

Racionamento de Alimentos

Em situações de guerra, tornar-se-á mais difícil realizar importações de bens alimentares, por isso, é comum que as organizações governamentais criem sistemas que limitam a quantidade de alimentos que podem ser adquiridos diariamente, para desta forma os mais ricos não ficarem com todo o stock disponível;

Doação de Sangue

Quando ouvir um apelo à doação de sangue dirija-se ao centro de doação de sangue mais próximo e registe-se, pois pode ajudar a salvar vidas;

Fornecimento, instalação e proteção de abrigos

Os abrigos criados pela Proteção Civil e outras autoridades competentes assumem a forma de casas ou de abrigos públicos. O seu objetivo é proteger as pessoas de ferimentos causados por armas durante um estado de emergência em tempo de guerra.

Em caso de alerta, dirija-se rapidamente para um destes tipos de abrigo existentes:
– Abrigo domiciliário, ou seja, o abrigo dentro de uma unidade residencial única;
– Abrigo de chão, que é semelhante ao abrigo domiciliário, mas é maior em tamanho e localizado numa área comum em cada andar do edifício;
– Abrigo de escada de chão, em que a escada interior escada de incêndio interior é transformada num abrigo;
– Abrigo público, construído num complexo público (como uma estação de metro, uma escola, etc.).

Muitos destes abrigos não têm como função principal a proteção da população, por isso, de modo a obter mais garantias de proteção, pode apelar aos organismos locais para a construção de bunkers comunitários de alta segurança, ou se tiver possibilidades, invista num bunker/abrigo privado para se proteger a si e à sua família.

Criação de abrigos domésticos

Em caso de estado de emergência, a proteção civil notificará a população da necessidade de se preparar para criar abrigos nas suas casas. Estas medidas incluem:

Remover temporariamente todas as instalações e prateleiras da casa;
– Fechar as saídas de ar;
– Dotar o abrigo de uma linha telefónica, de uma televisão ou de um rádio, de uma lanterna a pilhas, etc;
– Fechar todas as fontes de gás e de água, bem como todas as aberturas de poeira;
– Levar para a zona de abrigo bens de primeira necessidade, como água e medicamentos (se for caso disso) para o abrigo;
– Dirigir-se rapidamente e com calma para a zona de abrigo;
– Afaste-se das paredes e portas do abrigo e não se encoste a elas;
– Use o rádio ou a televisão para ouvir os noticias importantes das autoridades;
– Quando ouvir o sinal de “fim de emergência”, pode sair do abrigo e regressar à sua vida quotidiana;

Abrigos públicos
1. Se estiver fora de casa quando ouvir o sinal de “alerta”, procure o abrigo mais próximo;
2. Se não existirem abrigos públicos nas proximidades, dirija-se a um abrigo subterrâneo (como o vestíbulo de um edifício ou um túnel pedonal) e afaste-se de janelas ou painéis de vidro;
3. Se não encontrar nenhum desses abrigos nas proximidades e/ou não o conseguir alcançar em poucos minutos, procure um buraco subterrâneo de drenagem de águas pluviais ou qualquer outro local coberto, ou deite-se numa vala;
4. Para identificar os abrigos públicos, preste atenção aos sinais que indicam a sua localização. As informações sobre a localização dos mesmos devem estar disponíveis online;

Algumas regras a seguir quando se deslocar para um abrigo público:
– Desloque-se rapidamente sem empurrar os outros e siga as instruções dadas pelas pessoas responsáveis;
– Se estiver a conduzir um automóvel, pare na berma da estrada, feche o carro e dirija-se ao abrigo mais próximo;
– Desloque-se com a sua família para evitar qualquer preocupação e ajude as pessoas com necessidades especiais, as crianças e os idosos;
– Se não estiver perto de um abrigo, proteja-se onde quer que esteja (por exemplo, num túnel pedonal);
– Não leve para o abrigo objetos volumosos ou inflamáveis;

Quando chegar ao abrigo público:
– Entre no abrigo e não bloqueie as entradas ou passagens;
– Mantenha a calma e ouça as instruções dos agentes da Proteção Civil, da rádio ou da televisão;
– Permaneça junto dos seus e não vagueie;
– Não acenda nenhum fogo;
– Se estiver com algum problema, informe os responsáveis;

Ao sair do abrigo público:
– Abandone o abrigo apenas quando as autoridades competentes o ordenarem;
– Desloque-se com toda a sua família, seja paciente e não empurre os outros ou corra;

Como atuar se estiver fora de casa quando se ouvir o sinal de “alerta”?

Se estiver fora de casa e ouvir o sinal de “alerta”, dirija-se ao abrigo público ou esconderijo mais próximo, como o vestíbulo de um edifício ou um túnel pedonal.
No caso de não encontrar nenhum destes locais nas proximidades, ou se não os conseguir alcançar em poucos minutos, procure e tente chegar aos seguintes locais:
– Trincheiras
– Canais de escoamento de água
– Esgotos a céu aberto

Prevenir os danos

Embora não possamos controlar a utilização de armas como bombas e projéteis que causam danos, existem várias medidas de precaução que podem ser tomadas para evitar, ou pelo menos minimizar, os seus efeitos.

Proteção dos telhados de vidro:
– Apoiar todos os tetos de vidro com fita adesiva, para evitar que se partam. As janelas podem ser deixadas abertas;
– Retirar os objetos pendurados nas paredes ou colocados em prateleiras, janelas ou varandas;

Orçamento

Sem Compromisso