A guerra biológica é a utilização intencional de germes, vírus ou outros organismos e suas toxinas que provocam epidemias entre os seres humanos, animais e plantas com o objetivo de os matar ou incapacitar.
Este tipo de guerra é também conhecido como guerra “bacteriana” ou “germinal” e apresenta caraterísticas gerais, sendo as mais importantes:
– Elevada tendência epidémica;
– Capacidade de resistência às condições naturais, como a temperatura e a seca;
– Adaptabilidade e rapidez de propagação;
– Capacidade de causar grandes perdas num curto espaço de tempo;
– Falta de imunidade no alvo;
– Adequação para uso no campo;
– Facilidade de produção e armazenamento;
Existem três formas principais de disseminar a infeção utilizando agentes biológicos: Através da pele ou feridas; através do trato digestivo por meio de alimentos e bebidas contaminados ou através do ar; O último método é considerado o mais eficaz de todos, com a possibilidade de utilizar aviões, navios, bombas, canhões e foguetes para disseminar estes agentes.
Os contaminantes, como os mosquitos e os ratos, também podem ser utilizados para os transmitir. Enquanto alguns agentes, como a varíola, são contagiosos, outros, como o antraz, não o são.
A proteção contra a guerra biológica constitui um verdadeiro dilema.
A vacinação é a solução mais importante neste caso. Outra medida defensiva consiste em usar equipamento de proteção e máscaras, bem como armazenar alimentos e água, aumentar o nível de higiene, colocar em quarentena as áreas contaminadas e descontaminar as pessoas, o equipamento e as áreas infetadas.
Possíveis sinais de um ataque biológico
O ataque de um agente biológico pode não ser evidente no local, devido à ausência de um período de incubação, enquanto os efeitos patológicos do agente não são visíveis. Quais são então os sinais de um ataque de agente biológico?
– Presença de um pó ou material gelatinoso desconhecido, juntamente com um dispositivo de pulverização de aspeto suspeito;
– Relatórios levantados pelas autoridades de saúde locais sobre casos patológicos invulgares na comunidade;
– Onda de doentes que necessitam de cuidados de saúde urgentes;